Muito obrigada senhores presidentes.
O acordo provisório sobre a Grécia é bem vindo, mas
não é o fim do processo; é apenas o início de uma nova fase e esta fase tem de
ser diferente.
A Grécia está estrangulada por políticas de
ajustamento que se revelaram excessiva. O seu impacto na economia, no emprego,
na sociedade e na confiança foi devastador como sabiamente o senhor reconheceu,
senhor Jean-Claude Juncker. Obrigada por isso.
É óbvio que na Grécia há reformas a fazer e
trajectórias a corrigir. Mas só com tempo, gradualismo e espaço orçamental é
que elas podem ter sucesso.
Hoje não há dúvidas: as alternativas à tese absurda
da austeridade criadora existem. E é nessas alternativas que se tem de
construir a nova agenda.
A tentação de utilizar o momento actual para
extrair lições de moral ou fazer manifestações de poder é profundamente
perigosa, não apenas para o povo grego, mas para a sobrevivência do projecto
europeu.
A única lição colectiva a retirar é que as agendas
têm de ser ajustadas em função dos resultados e não da força dos interesses que
as suportam.
Muito obrigada.
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